Mulheres-mães protagonistas da própria história

Afinal, o que quer dizer maternidade real?

Afinal, o que quer dizer maternidade real?

Compartilhe esse artigo

Maternidade real: eu diria que é o maternar sem o filtro das redes sociais, ou melhor, ser mãe/exercer a maternidade sem culpa, sabendo que você fez o melhor, dentro das suas possibilidades e realidade. 

A cada dia tenho mais certeza de que não existe UMA forma, UM único jeito certo, UM passo a passo ou fórmula de sucesso. Estamos falando de formação humana! 

Criar um filho, educá-lo, suprir suas necessidades físicas, emocionais e encaminhá-lo para um bom caminho (que ao nosso olhar, é o melhor).  

E fora isso, existe uma vida lá fora (independente da composição familiar, crenças ou convicções). Além do maternar, existe uma mulher, que  não se resume unicamente ao seu papel de ser mãe (e como é difícil desassociar essas duas coisas!). 

Eu, particularmente, sempre amei e tive uma certa noção (só que não) da maternidade. Existe muita expectativa, o que gera muita cobrança… o que acarreta em muita culpa! 

Gente, maternidade e culpa caminham juntas, não é!? 

Mas não deveria! Tudo dói no fundo da nossa alma (qualquer decisão/escolha com nossos filhos). Se optamos por uma alimentação saudável (dizem que somos exageradas – coitada da criança), se optamos por dar industrializados (dizem que somos relapsas – não nos importamos com a saúde do nosso filho), se levamos na escola (coitada da criança- tão novinha), se deixamos em casa com alguém (olha aí, vai ser mimada, sem convívio social fica difícil). 

Vocês entendem o que eu quero dizer? 

Meu filho Heitor tem 1 ano, e já recebi todo tipo de crítica ou “conselho” possíveis (mesmo sem sair de casa, acreditem)! 

E antes a culpa realmente me consumia, sempre tem aquela insegurança (será que estou fazendo “certo”, mas e se…). Só digo uma coisa, esse “E se…” sempre vai existir, sempre! 

O caminho é não deixar ele tomar conta. A culpa não acrescenta em nada, ao contrário, só nos faz nos sentirmos insuficientes. Mas ora, seja como, o que ou quando, cada mãe faz o melhor, o seu melhor (e não importa o que os outros dizem) só você sabe da própria possibilidade/realidade/saúde mental naquele momento. 

Só gostaria de dizer que está tudo bem! 

É difícil demais se perdoar e não deixar a culpa fazer morada, mas força! 

Ela não acrescentará nada ao seu materna! 

Se acolha, se perdoa… faz um chá (no meu caso é uma boa opção), pega uma taça de vinho (se não estiver amamentando) e tira esse tempinho para você. 

Dá uma olhada nessa lindeza que esta do seu lado agora! … foi você quem fez, e você é a pessoa mais incrível desse mundo para ela, do jeitinho que é! 

Afinal de contas, o que importa de fato, é o que esse serzinho incrível aí acha de você, não é mesmo!? 


Autora: Diesse Gimenes – Instagram: @diessegimenes

Compartilhe esse artigo

Leitura relacionada

Últimos Artigos

Deixe um comentário