Mulheres-mães protagonistas da própria história

A importância da organização no cotidiano do bebê

A importância da organização no cotidiano do bebê

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Olá! Devido ao trabalho de organização para gestantes, muitas mulheres estão me perguntado sobre a rotina depois do nascimento dos bebês. Vou falar aqui sobre o que eu pratiquei com as minhas filhas e do que tenho estudado atualmente.

Então, hoje o assunto é a importância da organização no cotidiano do bebê.

Durante nove meses ele está protegido no ventre da mãe e quando nasce, precisa ser apresentado ao mundo.

Sendo totalmente dependente de um adulto, deve ser cuidado com amor e respeito. Nos três primeiros meses os bebês não devem ser expostos à situação de risco, excesso de barulho, por exemplo, pode ser muito prejudicial. Sim, a chegada de um bebê provoca muitas mudanças! É essencial que se estabeleça um ritmo para esta criança, para que ela se sinta segura e se desenvolva.

Através da observação é possível entender o bebê e satisfazê-lo em suas necessidades básicas. Mesmo sem se expressar através da fala, ele se comunica através do comportamento, seja o olhar, o choro ou os movimentos.

Tudo isso, vai dando ao adulto a sensibilidade necessária para proporcionar ao pequeno o que ele necessita.Será que temos que ficar o tempo todo interagindo ou temos que dar ao bebê a possibilidade de se descobrir, de se conhecer?

Acredito que ele precisa ser observado. E a organização do tempo e do espaço é fundamental para que a criança se descubra com segurança e tranquilidade.

Quando os bebês ficam presos em cadeiras ou carrinhos, não têm a oportunidade de explorar seu corpo na totalidade, o que é possível, quando é colocado no chão, com segurança, em um ambiente organizado para ele. Que ofereça desafios, para que explore e desenvolva suas próprias experiências. Assim, vai se sentindo capaz e realizando tudo ao seu tempo.

E a partir daí, é só observar! Observar e se encantar com tanta potência, empenho e determinação.Como é lindo quando eles descobrem a mãozinha, o pezinho…

Um bebê saudável, física e psiquicamente, terá sua motricidade desenvolvida em diversas etapas, de acordo com sua maturidade orgânica e nervosa, e isto, se dará naturalmente, sem a necessidade de ser ensinado.

Atualmente se fala muito em estimular, e são tantos estímulos que depois, os pais buscam formas de acalmar as crianças. Dizem que elas são agitadas e não conseguem ter um bom sono. Acredito que seja necessário voltar a nossa essência, e deixar a natureza seguir seu fluxo.

Nada de excessos! Nem de brinquedos, nem de cores e nem de sons. É simplesmente seguir um ritmo, o ritmo da criança. Ela se sentirá segura se souber quando será alimentada, tomará banho e irá descansar. E isto acontecendo sempre com as mesmas pessoas, pai, mãe, ou adulto de referência e nos mesmos horários, fará com que ela estabeleça os vínculos que a influenciarão por toda a vida.

Desta forma, vai surgindo a confiança em si e no outro, e vão sendo eliminadas as possibilidades de estresse. Se a criança fica em casa ou na creche, não importa, é necessário que seu ritmo seja respeitado, que ela seja atendida nas suas necessidades com carinho e respeito.

Que o adulto seja simples e delicado nos gestos, que a veja como um ser capaz, e que não tente por falta de tempo ou de vontade, tirar a oportunidade, do bebê investigar, explorar e conhecer cada parte do seu corpo, cada sentimento, cada espaço, cada objeto.

Que não seja forçado a fazer algo para o qual ainda não esteja pronto, que não seja comparado com nenhuma outra criança, pois cada criança é uma e única.

Com amor. Gratidão!


Autora: Elaine Gouvea. Sou graduada em Comunicação Social com ênfase em Relações Públicas e pós graduada em Educação Infantil. E em 2016 desenvolvi o meu primeiro curso Baby Organizer – Organizando a Gestação do início, até o pós-parto.

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